21 agosto 2006

Parque Natural do Douro Internacional





O prometido é devido! A história do paleolítico e burrinhos vem aí.

Este verão não tirámos férias, aproveitámos um feriado para fazer um descanso de 4 dias.
Partimos em busca do Parque Natural do Douro Internacional. Foram uns dias espectaculares.

Ficámos alojados na Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo, numa casinha típica com um serviço e simpatia a recomendar. Chegámos sábado pela hora do almoço. Aproveitámos a tarde para conhecer a aldeia e nos organizarmos para os restantes dias.
No domingo, após um belo pequeno almoço revitalizante, partimos para o nosso passeio de burro. Aliás burrinhas: a Franjinhas e a Sandinense. É um animal tão meigo, sossegado e inteligente. Gostámos muito. Passeámos algumas horas por meio de vinhas apreciando a natureza.

De seguida rumamos a Espanha (está a um pulinho) à vila Ciudad Rodrigo para um almocinho de tapas. É uma vila dentro de um forte. Infelizmente mal tivemos tempo para passear lá. Tinhamos passeio de jipe com observação de aves às 16h e para não variar estávamos atrasadissimos. Lá chegámos, e com o guia passeámos no planalto da região. Mostrou-nos flora da região, alguns pontos de interesse e acabámos coma a observação de grifos. No ínicio nem com os binóculos conseguiamos distingui-los. Tivemos de apurar a visão. Eis que surgem!!! E que grandes são. Nesse dia tivemos sorte pois conseguimos avistar algumas dezenas.
E chegamos a segunda-feira! A dona da casa onde estávamos alojados preparou-nos uma cesta de pic-nic e partimos para um passeio pedestre num vale encantador. A paisagem era simplesmente magnífica. De tarde tentámos fazer um passeio de barco no Douro, mas conseguimos apanhar o único dia do ano em que não houve. E porquê? O barco novo ia ser inaugurado pelo Presidente da Câmara. Acabou-se a brincadeira!
O último dia, antes de regressarmos aos Algarves, fomos visitar o Parque Arqueológico de Foz Côa. Se já tinhamos apurado a visão para os grifos, aqui tivemos de apurar para conseguir diferenciar animais nos inúmeros riscos nas rochas. Não foi tão fácil.
Bom, um fds diferente, ligado à natureza. Recomendo vivamente para quem quer deixar para trás a poluição, a confusão e o stress.
Os nossos posts começam a ficar muito longos.... tanto mais havia para contar. Mas fico por aqui.

Recomendamos:
Turismo de Habitação Casa da Cisterna
Restaurante Cantinhos dos avós
Casa de chá e loja gourmet Sabores do Castelo
Impactus
Parque Arqueológico do Vale do Côa

Descer a Subir um rio





Parece estranho que alguém consiga descer a subir um rio. Mas não quando se trata destes 4 malucos. Vou apresentá-los:
Nuno - o "100 rumos" mais destemido que arquitectou esta actividade.
Patrícia - a "100 rumos" mais cautelosa que estava a delirar com a originalidade. Mal sabia ela!
Sandra - a "al-garb" que apesar de duvidosa aderiu fervorosamente ao acontecimemento.
Jorge - o "al-garb" que juntamente com o maluco Nuno arquitectou esta actividade. Podemos agradecer-lhe os braços.

Tudo começou quando a tomar uma banhoca na praia da Amoreira nos lembrámos de descer a Ribeira de Aljezur que desagua nessa praia. A corrente era óptima e tinhamos a certeza que iria ser muito divertido.

Mas gostamos de complicar as coisas. Canoas com remos para quê??? Barcos?? o que é isso? Queremos descer de bóias! Amarelas e redondinhas!

Após encontrarmos o local ideal para entrar na ribeira lançámo-nos cheios de genica. Sem sequer nos lembrarmos que por estarmos próximos da foz estararíamos sujeitos à maré. Por azar dos azares a essa hora a maré estava a encher.
Ainda remamos com os nossos bracinhos umas horinhas tentando fazer a famosa descida de bóias, quando nos apercebemos que estávamos muito longe da foz. Ir a pé com as bóias à cabeça também não era solução. O dia já ia longo e não tinhamos a paparoca connosco. Decidimos então voltar para trás e subir o rio aproveitando a maré e os braços do Jorge que, após as bóias estarem todas atadas entre si, nos puxou de volta ao carro.

De fatos de banho, com os corpos sujos de lodo e com bóias do nosso tamanho debaixo do braço.... É essa a principal imagem que guardo dessa aventura. Só visto e só mesmo nós!!!

Para a próxima meninos quero pelo menos um remo!!! e saber como vai estar a maré!