Londres aqui tao perto

Obrigado Misch! Não te conheço mas por causa de ti fomos a Londres!
Aqui ficam algumas fotos!

30 anos... chegaram!

Os meu aniversário chegou e com ele os 30 anos.
Resolvemos fazer um fim de semana no Alentejo para comemorar. É uma zona que muito apreciamos para passeios pedestres e descanso.
Desta vez rumámos em direcção a Vidigueira, mais propriamente a Vila de Frades. É um sítio pacato onde o comum dos mortais diria que não se passa nada. Na realidade, o que é preciso é ter ideias.

Ficámos na Herdade das Sesmarias, acolhidos por um simpático casal alentejano.
No sábado, assim que chegámos corremos para o turismo e absorvemos toda a informação que a senhora tinha para nós. Resultado: Muita coisa para fazer. Aqui fica uma ideia como ocupar o tempo numa zona onde supostamente não se passa nada.

Sábado: Passeio de btt pela herdade de 400 hectares. Espectacular! Infelizmente tive o infortúnio de cair no meio de um charco de lama. Sorte dos meus ténis, que após uma valente chuveirada, passaram a noite em cima do aquecedor a óleo para estarem prontos para domingo.
Nesta noite ainda fizémos os 25km que separam Vidigueira de Beja e fomos à Ovibeja.... Nunca tinhamos ouvido falar de tal coisa, mas é o grande acontecimento do Baixo Alentejo. Uma feira agrícola. Confesso que só lá fomos para ver The Gift. Adorámos! Ficámos mesmo junto ao palco. O concerto foi demais. Não há dúvida que cada vez temos melhor música portuguesa.

Domingo: após o pequeno almoço, partimos para o nosso passeio pedestre de 16km. Na verdade apenas fizemos cerca de 12-14 kms. Perdemo-nos!!!! Que vergonha! O livro que comprámos com diversos passeios na zona, tinha um mapa e decrição muito pouco aprofundados. O resultado foi a improvisação. Valeu a pena pela paisagem.
De tarde ainda tivemos tempo para visitar as ruínas romanas de S. Cucufate. Recomendo. É uma villa romana que ainda se ergue de pé até ao primeiro andar. Um exemplo único em toda a Península Ibérica.

Segunda-feira: Dia de Festa!!! :) Acordámos cedo, ou melhor madrugámos. Mas um outro passeio de btt esperava por nós. Desta vez, em Porto Côvo e com a companhia do meu pai e do meu irmão. 20kms!!! São doidos! Era o meu dia de anos, não podiam ter arranjado nada com menos subidas?? Ao menos que já tivesse recebido as minhas prendinhas. Mas tive de esperar pelo almoço para ter essa satisfação.

E cá estamos de volta ao trabalho, ao dia-a-dia. Agora com 30 anos. O que mudou? Para mim nada! Apenas cada vez uma maior vontade de aproveitar a vida.

100 rumo

Hoje estou 100 rumo.... as aventuras são a dois e a minha cara metade está do outro lado do Atlântico!
Mas vou preparar-lhe uma aventura de boas vindas. :) Talvez uma caminhada primaveril. Ou quem sabe... escalar.

E por falar em aventuras e porque é disso que este blog trata: aceita-se informação que tenham sobre os Picos da Europa.
Quero preparar uma aventura estival por esses lados.

Perdidos no Rio Dilar

31 de Dezembro de 2006. Acordámos eram 8:30 da madrugada. Tudo a postos para a grande noite, o único problema era que ainda faltavavam umas horinhas... Como é que se ocupa o tempo na Serra Nevada no último dia do ano? Tinhamos 2 hipóteses: 6h à espera do "Ovo" para fazer 20 minutos de snowboard ou... uma caminhada ligeira para abrir o apetite para a seia de ano novo!
Mapas, búsula, GPS... temos tudo, vamos embora (achávamos nós!).
O passeio começa com uma vista fenomenal sobre o Vale Dilar e o cumes do Mulhacen e do Alcazaba como fundo. Passámos levadas, atravessámos o rio, pisámos muita neve. O passeio não podia estar a correr melhor...
Estávamos agora a acabar o percurso a uns meros 400m do viatura e percorridos estavam 7 ou 8 Km o que seria uma boa notícia se os 400m não fossem na vertical!!! Ainda muito longe do pânico dividimo-nos para procurar um acesso "fazivel" que desse para chegar lá acima mas o tempo passava, passava e NADA! Eram agora aproximadamente 16h e já não havia quase luz no vale e a fome já apertava (achamos que era desnecessário ir carregados com comida para um passeio tão pequeno...).
Foi preciso tomar uma decisão, estávamos com frio, com fome e sem qualquer contacto telefónico... Voltámos tudo para trás! Fizemos novamento os 7 ou 8Km sempre a pensar nos 400m a que já tinhamos estado do carro. Acho que mal abrimos a boca até ao final...
Chegámos! e à meia noite lá estávamos prontos par mais um ano :)

o nosso melhor amigo: ipod

Os meses passam sem darmos por eles. A verdade é que estivemos tão ocupados que não deu para actualizar o blog. As aventuras foram algumas. Menos do que gostaríamos.
Mas estamos de volta com o bom tempo. E não tarda publicaremos mais aventuras.

Para já o último desafio é jogging. Nada de especial e emocionante se não nos fizessemos acompanhar dos nossos melhores amigos: os ipods.
Para quem não gostava de correr como eu, o ipod trouxe uma nova perspectiva à modalidade. Correr, abstraindo-me de tudo o que rodeia, apenas a ouvir música. É simplesmente espectacular.
O Nuno sempre gostou de correr, mas corria sozinho pois eu teimava em dizer que detestava. Até à sexta feira passada quando me ofereceu o ipod shuffle.
Uau!! que lindo! é azul!!
Agora só quero ir correr! O meu corpo agradece e o Nuno também. E eu agradeço-lhe a prendinha!
Aqui fica uma foto para se deliciarem.

Parque Natural do Douro Internacional

O prometido é devido! A história do paleolítico e burrinhos vem aí.

Este verão não tirámos férias, aproveitámos um feriado para fazer um descanso de 4 dias.
Partimos em busca do Parque Natural do Douro Internacional. Foram uns dias espectaculares.

Ficámos alojados na Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo, numa casinha típica com um serviço e simpatia a recomendar. Chegámos sábado pela hora do almoço. Aproveitámos a tarde para conhecer a aldeia e nos organizarmos para os restantes dias.
No domingo, após um belo pequeno almoço revitalizante, partimos para o nosso passeio de burro. Aliás burrinhas: a Franjinhas e a Sandinense. É um animal tão meigo, sossegado e inteligente. Gostámos muito. Passeámos algumas horas por meio de vinhas apreciando a natureza.

De seguida rumamos a Espanha (está a um pulinho) à vila Ciudad Rodrigo para um almocinho de tapas. É uma vila dentro de um forte. Infelizmente mal tivemos tempo para passear lá. Tinhamos passeio de jipe com observação de aves às 16h e para não variar estávamos atrasadissimos. Lá chegámos, e com o guia passeámos no planalto da região. Mostrou-nos flora da região, alguns pontos de interesse e acabámos coma a observação de grifos. No ínicio nem com os binóculos conseguiamos distingui-los. Tivemos de apurar a visão. Eis que surgem!!! E que grandes são. Nesse dia tivemos sorte pois conseguimos avistar algumas dezenas.
E chegamos a segunda-feira! A dona da casa onde estávamos alojados preparou-nos uma cesta de pic-nic e partimos para um passeio pedestre num vale encantador. A paisagem era simplesmente magnífica. De tarde tentámos fazer um passeio de barco no Douro, mas conseguimos apanhar o único dia do ano em que não houve. E porquê? O barco novo ia ser inaugurado pelo Presidente da Câmara. Acabou-se a brincadeira!
O último dia, antes de regressarmos aos Algarves, fomos visitar o Parque Arqueológico de Foz Côa. Se já tinhamos apurado a visão para os grifos, aqui tivemos de apurar para conseguir diferenciar animais nos inúmeros riscos nas rochas. Não foi tão fácil.
Bom, um fds diferente, ligado à natureza. Recomendo vivamente para quem quer deixar para trás a poluição, a confusão e o stress.
Os nossos posts começam a ficar muito longos.... tanto mais havia para contar. Mas fico por aqui.

Recomendamos:
Turismo de Habitação Casa da Cisterna
Restaurante Cantinhos dos avós
Casa de chá e loja gourmet Sabores do Castelo
Impactus
Parque Arqueológico do Vale do Côa

Descer a Subir um rio

Parece estranho que alguém consiga descer a subir um rio. Mas não quando se trata destes 4 malucos. Vou apresentá-los:
Nuno - o "100 rumos" mais destemido que arquitectou esta actividade.
Patrícia - a "100 rumos" mais cautelosa que estava a delirar com a originalidade. Mal sabia ela!
Sandra - a "al-garb" que apesar de duvidosa aderiu fervorosamente ao acontecimemento.
Jorge - o "al-garb" que juntamente com o maluco Nuno arquitectou esta actividade. Podemos agradecer-lhe os braços.

Tudo começou quando a tomar uma banhoca na praia da Amoreira nos lembrámos de descer a Ribeira de Aljezur que desagua nessa praia. A corrente era óptima e tinhamos a certeza que iria ser muito divertido.

Mas gostamos de complicar as coisas. Canoas com remos para quê??? Barcos?? o que é isso? Queremos descer de bóias! Amarelas e redondinhas!

Após encontrarmos o local ideal para entrar na ribeira lançámo-nos cheios de genica. Sem sequer nos lembrarmos que por estarmos próximos da foz estararíamos sujeitos à maré. Por azar dos azares a essa hora a maré estava a encher.
Ainda remamos com os nossos bracinhos umas horinhas tentando fazer a famosa descida de bóias, quando nos apercebemos que estávamos muito longe da foz. Ir a pé com as bóias à cabeça também não era solução. O dia já ia longo e não tinhamos a paparoca connosco. Decidimos então voltar para trás e subir o rio aproveitando a maré e os braços do Jorge que, após as bóias estarem todas atadas entre si, nos puxou de volta ao carro.

De fatos de banho, com os corpos sujos de lodo e com bóias do nosso tamanho debaixo do braço.... É essa a principal imagem que guardo dessa aventura. Só visto e só mesmo nós!!!

Para a próxima meninos quero pelo menos um remo!!! e saber como vai estar a maré!

Ausentes?

Ai! O tempo está fantástico! Não estivessemos nós no reino dos Algarves. Mas estamos de "castigo". Não temos feito as nossas actividades de fim de semana.... muito trabalho, muitas noites sem dormir, e fds também a dar o litro! Mas melhores dias virão!! E afinal quem corre por gosto...
Aguardem-nos! Já estou a arquitectar uma mistura de paleolítico com burrinhos e caminhadas!

Orientaçao em Santa Clara-a-Velha

Feriado. Junho. Mais parecia Outubro tal não era o temporal. Mas isso não nos demoveu. Tinhamos combinado ir passar o feriado na barragem de Sta. Clara-a-Velha. Queriamos testar os nossos conhecimentos em orientação.
O Nuno organizou uma caminhada espectacular em que o ponto alto (em todos os sentidos) foi uma vista fabulosa da barragem. Depois de uma subida íngreme através da passagem alentejana lá chegámos. Sentados numas pedras almoçámos as nossas sandochas a admirar o espelho de água.
De barriguinha cheia, iniciámos a descida. E que descida!! Eis que cai uma chuvada que nos deixou completamente ensopados. Mas entre risadas e boa disposição aproximámos-nos do rio e do caminho de regresso ao carro. E lá chegámos, demosntrando que nos orientamos muito bem com a bússula e carta militar.
De volta a casa ainda capturámos uma cache escondida numa barragem desactivada e com centenas de anos. Um local bonito no Sargaçal. Foi definitivamente o dia das barragens...
Um espectáculo de dia! Aqui ficam algumas fotos!